Carnes em bocas ávidas,
Pétalas em água cálida,
Sumos de frutas grávidas,
Dragão sobre a pele pálida.
Suspenso em arco voltaico
Lanço palavras ao vácuo
E não me faço ouvir.
Apenas a Lua lê meus lábios
E permanece muda.
Fina seda plástica encobre tua pele
E a brisa não existe sem teu toque.
Pendem vitoriosos astros envelhecendo tua memória.
Louvada sejas enquanto brilhes em mim
E apague-se com o meu próprio olvido
Tua chama.
Pedro Luiz Da Cas Viegas
Porto Alegre, 16/06/2012
Que a chama da nossa memória, ainda, possa desfrutar muitos momentos.
ResponderExcluirEu chamo e não ouço. Minhas memórias vêm só quando querem.
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