Em diáspora plena de vício tenso.
Vejo amêndoas agridoces ao óleo
Do viço do seio farto
E Vênus ouvindo mar na concha,
Coaxos, martelos, velhos mantras.
A lacraia riscando a cambraia
E um pote cheio no decote pleno.
Há lua de nova luz,
Velha palidez na face do poeta
Que concebe um lampejo, um anjo, um fauno.
Quero um beijo, ouça e prove
E sinta a cada passo:
O astrolábio e as estrelas,
As pegadas e os caminhos
Canibais de cada dia
Que consomem os andares
Nos conduzem
A destinos destilados no futuro.
As paredes do agora,
Pedra sobre pedra
-Poliedro-
Definitivamente se consomem
Em poemas não escritos.
Pedro Luiz Da Cas Viegas
Gravataí, 22 de junho de 2012
Muito bom!
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