sexta-feira, 27 de julho de 2012

Barro

Eu vejo a terra
E vejo tristeza.
Terra molhada de chuva,
Tristeza molhada de chuva.
Suja tristeza da terra.
A vejo triste de chuva.
A vejo chuva de terra.
Triste, vejo o que vejo:
É seca a terra em mim
E falta água que em barro
Molde uma alma, enfim.

 
Pedro Luiz Da Cas Viegas
Porto Alegre, maio / 2002

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