sábado, 21 de julho de 2012

Randomatizes

Azeite e vinagre de vinho velho…
Classe nitrato, bass reflex, aracnoide.
Detrito latifólio no chão da mata.
Flato neutro, parada para ouvir:

O dom de Brahma, a rapsódia dos blastos.
Croma: divindade magnificada na aberrância.
Tecla em lata, batucada com lua de catraca e batente
E, domo de ronda, desopilo bronco desatado.

Segue teste adiante, acuidade na hipótese
De blasfêmia, gota aguda no tapume do zimbório.
Caiu uma ultra anágua, vejo vassoura, som na calçada:
Vendendo acelga, vai bacuri, Uiraquitã, vai!


Pedro Luiz Da Cas Viegas
Porto Alegre, 27 de outubro de 2004

5 comentários:

  1. Tenho que aperfeiçoar minha cultura.
    heheee.

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  2. Vai, vamos nos aromas e sons da vida...Batucando nossa energia, vivendo, escrevendo e percebendo. Adoro teus poemas!

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  3. Sempre achei os poemas dadaístas engraçados; conhece aquele que diz "...Que linda que está a re- a re- a realidade."?

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    1. Esse não conheço Ana. Sempre achei que há um estreito limite entre o dadaísmo e o surrealismo no que se refere à expressão do subconsciente. Será isso pertinente?

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