Reverso
Esta sede que
cantamos
Nos faz vivos em navios
Tormentas, ventos frios
Plenitude que almejamos
Navegar em muitos mares
Novos sonhos, novos ares
Correntezas nos conduzem
Entre nuvens que seduzem
O desejo de ancorar
Se esvai à luz da aurora
Pois a sina, navegar
Se impõe como senhora
Não tem fim, não tem começo
Essa vida sem endereço
Mas repleta de amores
Dores, sons, versos e cores.
Nos faz vivos em navios
Tormentas, ventos frios
Plenitude que almejamos
Navegar em muitos mares
Novos sonhos, novos ares
Correntezas nos conduzem
Entre nuvens que seduzem
O desejo de ancorar
Se esvai à luz da aurora
Pois a sina, navegar
Se impõe como senhora
Não tem fim, não tem começo
Essa vida sem endereço
Mas repleta de amores
Dores, sons, versos e cores.
Katia Ogawa
Porto Alegre, 24 de
julho de 2012
Apresento a vocês Katia Ogawa que, além de aquarelista, também mostra talento como poetisa. O modo como desdobra o poema é delicioso, mostra uma mente aberta, fresca, prontinha para a poesia. Bem vinda Katia!!! Randomatizes está ao seu dispor!
ResponderExcluirCaro Pedro, sempre gentil e generoso, te agradeço. Reverso surgiu inspirado em teu poema Sede. Quisera eu ter a tua habilidade de brincar com o som e o sentido das palavras.
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