quarta-feira, 17 de abril de 2013

Levíssimo incenso


Não estou tranquilo. Passa o dia irremediável.
Apesar dessa doçura, apesar dessa leveza
      envolvente em tudo, ainda assim
não estou tranquilo.

Essa leveza de coisa que evapora. Essa doçura
      dissolvida no silêncio.
Não estou tranquilo.
-É a vida que docemente se esvai como levíssimo incenso.
Pedro Luiz Da Cas Viegas
Gravataí, 14/03/2013 - 17/04/2013

5 comentários:

  1. Adorei este poema ou poesia. Muito leve e ao mesmo tempo um profundo pensar humano.

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  2. A dor de existir nunca é leve, mas as vezes é terna, como um poema que nos acaricia!

    Abs,

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    Respostas
    1. Observação muito pertinente e sensível, Anna! Obrigado pela visita!

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  3. Transformar o pesado em leve, nos torna penas flutuantes de sabedoria... belo...belo

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