sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Prata


A prata da Lua
Quisera fosse vermelha
Fosse verde ou azul
Uma cor menos crua


A prata de sempre
Do astro sem luz que espelha
Espelha e espalha silente
A luz da velha estrela


Que noutro lado do mundo
Performa o giro do dia
O dia de sempre
O giro sem rumo
A noite de sempre
A sempre velha luz fria


Pedro Luiz Da Cas Viegas
Porto Alegre 02 de fevereiro de 2002


3 comentários:

  1. Prata do aço
    Do fio da espada
    De um samurai

    Um poema belo, prateado e etéreo...!
    Um grande abraço, caro Pedro!

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  2. Olá, Pedro Luiz! Cara, talvez eu tenha demorado demais para digitar isto, mas antes tarde do que nunca. Grato pela visita ao meu blog "salada ou sala da poeticália", principalmente pelas palavras. E sobre seus poemas, gostei muito; alguns me passaram uma anestésica sinestesia. Isso pra mim é ótimo. Um grande abraço!

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