Choveu um pouco neste final de tarde. Na noite quieta
sobre a floreira, discreto, um caracol espia seu mundo. Não.
Hoje não estou disposto a matar nada. Pego o simpático molusco
e o coloco sobre uma Saintpaulia. Alguém não gosta disto. Não,
não vou atirá-lo às pedras da rua.
Agora ele deve estar continuando sua busca. Talvez
pense ao seu modo invertebrado.
Pedro Luiz Da Cas Viegas
Porto Alegre, maio, 2005.
Demais, show!!!! Gostei muito em particular deste poema.
ResponderExcluirMuitas vezes temos a sensação que a resposta é negativa. Mas passa (rss). Abraços!
ResponderExcluirVi o caracol sendo retirado
ResponderExcluirdo seu lento percurso
e colocado na planta
é bom um poeta que nos faz
acreditar nos seus versos.
Luiz Alfredo - poeta
Muito bom...! Mas e quanto ao caracol...?! Era do tipo africano?! rs Seja o que for, como tudo na vida também merece um verso na poesia! Essa sem distinção de raça ou espécie e que assim pode dedicar o seu "maravilhoso" a tudo! Belíssimo texto! Um grande abraço!
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