Tema
recorrente
Avilóquios,
canilóquios
Dia
ensolarado
Vozes,
risos
Gentes
dormitam saciadas
Ressonam
profundamente
Adormecidas
no vazio
Tema
insistente
O
mesmo tema, sempre o mesmo
O
que haveria de mudar
Com
que poder
Com
que vontade
Alterar
eternidade?
Vai
aonde?
Vai à festa?
Festa
após festa
Após
festa e o que resta
Após
uma longa doce sesta
Acumulando
um currículo de horas festejadas
Acumulando
um montículo de horas bem gozadas
A
conclusão há de chegar curta e certa
O
tempo é destilado dos eventos
E
o sono o impregna de fermentos
Avinagrado,
o fim do dia engarrafado
Rotularei
mais um na minha adega
Mais
um litro deste vinho descarnado
Pedro
Luiz Da Cas Viegas
Porto
Alegre, janeiro 2003
Li alguns poemas e fiquei a gostar da tua poesia.
ResponderExcluirÉ diferente da minha, mas ainda bem, porque quantos mais géneros houver, tanto melhor...
Pedro, obrigado pela tua visita. Volta sempre.
Um abraço.
Olá Pedro,
ResponderExcluirEmbora escrevemos diferentes poesias,
sua ode poetica é bela, Eu gostei.
Estarei de braços abertos para nossa parceria poética.
Beijos e seja sempre muito bem vindo.
Eu o vi no Nilson e não resisti à curiosidade. Poesias são de um encantamento tal que busco ler aquelas que me dizem algo, independente do estilo.
ResponderExcluirEssa adega tem conteúdo indigesto, fruto de mais um dia sem respostas. Você escreveu o poema em 2003, mas o conteúdo não se perdeu nesses anos. Abraços!